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Será difícil para o Corinthians

  • Foto do escritor: Ricardo Moura
    Ricardo Moura
  • 1 de jun. de 2015
  • 3 min de leitura

Pior do que não ter dinheiro, é ter e perde-lo. O Corinthians e seus seguidores vivem isso. Até ontem, o clube era o “novo rico” do futebol nacional. Hoje, não passa de um clube cheio de dívidas e com sérios problemas para planejar um futuro com céu azul. A situação está ficando insustentável.

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Salários atrasados, premiações de 2012 ainda não foram pagas, luvas de jogadores contratados em outra gestão ainda em aberto e um estádio que precisa ser pago urgentemente. Esse é o cenário do clube mais popular de São Paulo. Resultado de uma megalomania de seus presidentes e de parte da imprensa.

Quando ganhou a Libertadores, o que se via era um time caminhando para o domínio do futebol brasileiro. Com uma grande arrecadação, o Corinthians rumava para ter hegemonia, no Estado e no País. A primeira prova de que as coisas estavam mudando foi a contratação de Alexandre Pato. O atacante do Milan estava em baixa na Itália e lá se foram os homens corintianos em busca na grife. Com custo de U$S 15 milhões, fora salários, o jovem revelado pelo Inter chegava a Itaquera pronto para ser o símbolo do poder da equipe paulista.

Em campo o que se viu foi um fracasso enorme. Sem vontade e com grandes limitações técnicas, Pato não precisou de muito para ser apontado como a pior contratação da história corintiana. Odiado pela torcida, após perder um pênalti contra o Grêmio, que marcou a eliminação da equipe na Copa do Brasil, o jeito que o Corinthians achou de se livrar do problema foi emprestando o atacante para o São Paulo.

Mas o problema não era só Alexandre Pato. Já sem o atacante, o clube tentava manter as peças importantes e precisava de reforços para manter o alto nível que a torcida exigia, uma vez que era isso que a direção vendia.

Foi ai então, já cheio de dívidas e contas atrasadas, além do estádio, que o time foi em busca de Elias (ano passado), Vagner Love e Cristian (ambos esse ano). Os três, juntos ganham e custam, até o final do contrato, uma fortuna que certamente faria o Corinthians ter as contas em dia. Só para Love e Cristian, que vivem entre a reserva e dispensa do banco, são pagos mais de R$ 1 milhão por mês. Sim, os dois atletas custam R$ 12 milhões por ano.

Sem dinheiro e com o contrato da sua maior estrela acabando, Paolo Guerrero, a direção teve que fazer uma escolha. Ofertar o que não pode pagar ou assumir que a situação está fora de controle e precisa urgentemente diminuir as contas no final do mês. Nesse aspecto, ponto para os homens fortes do clube. Guerrero, que pedia R$ 18 milhões de luva, foi avisado que não teria seu contrato renovado, não por falta de vontade, mas pelo simples motivo de não ter dinheiro para honrar com o compromisso que seria assinado.

Veja como é o destino. Há 3 meses o Corinthians anunciava Vagner Love e Cristian, ambos com luvas de R$ 2 milhões e salário de R$ 500 mil. Não precisa ser um gênio da matemática financeira para ver que, com esse dinheiro todo, daria tranquilamente para pagar as luvas de Guerrero e manter o ídolo e principal jogador em atividade no Brasil.

Perder Guerrero não foi o maior e nem o último golpe que o torcedor corintiano sofrerá. Elias, Renato Augusto e Gil devem sair, para gerar dinheiro. Elias e Renato Augusto têm sondagens do Flamengo, que ofereceu assumir a dívida que o Corinthians tem com eles. Gil deve ir para a Alemanha. Além deles, Ralf, Danilo e Fabio Santos tem seus contratos se encerrando no final do ano. Ralf tem proposta do São Paulo e deve ser o primeiro a ter seu destino acertado.

A torcida corintiana precisa ser forte, 2015 promete ser um ano de mudanças.

 
 
 

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